Conceitua-se Paleoíndio a cultura que possui os seguintes elementos: populações que teriam vivido predominantemente da caça de megafauna, sítios principalmente de matança, artefatos identificadores usados como facas, raspadores e raspadeiras, ambientes frios e secos, populações pouco numerosas, dispersa e nômade.
Nesses sítios a alimentação era baseada na
caça generalizada e no consumo de produtos vegetais, sua localização se dava em
abrigos rochosos, grutas e cavernas.
No Brasil, a pesquisa arqueológica inicia
na década de 1960 em seus diversos sítios.
Facas,
machados e fogueiras com cerca de 48 mil anos de existência foram encontrados
nas escavações. Essas comunidades coletivas caçavam e utilizavam o fogo para se
protegerem e se alimentarem.
Em Pernambuco destacam-se o abrigo do
Letreiro do Sobrado (Petrolândia), onde existe um "painel de gravuras
rupestres ocupando uma superfície de 12 metros de comprimento"; a Furna do
Estrago, cemitério indígena localizado em Brejo da Madre de Deus, e o sítio Chã
do Caboclo, em Bom Jardim.
É mais no Sertão e Agreste que se encontram vestígios das ocupações pré-históricas no Nordeste. No litoral os dados confiáveis que existem são em pequena quantidade: aparecem no Maranhão e Rio Grande do Norte. Muito provavelmente há sinais da presença do homem pré-histórico na área, mas que, com o tempo, devem ter sido submersos.
O que se tem descoberto até agora já é suficiente para mostrar a riqueza arqueológica do Nordeste – mas significa muito pouco diante do que ainda se tem para explorar. A região tem mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Um território imenso que deve estar guardando em suas entranhas as respostas, ou pelo menos fragmentos delas, para as perguntas com que esta matéria e tudo o mais começa: Quem éramos, como éramos, de onde viemos?
É mais no Sertão e Agreste que se encontram vestígios das ocupações pré-históricas no Nordeste. No litoral os dados confiáveis que existem são em pequena quantidade: aparecem no Maranhão e Rio Grande do Norte. Muito provavelmente há sinais da presença do homem pré-histórico na área, mas que, com o tempo, devem ter sido submersos.
O que se tem descoberto até agora já é suficiente para mostrar a riqueza arqueológica do Nordeste – mas significa muito pouco diante do que ainda se tem para explorar. A região tem mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Um território imenso que deve estar guardando em suas entranhas as respostas, ou pelo menos fragmentos delas, para as perguntas com que esta matéria e tudo o mais começa: Quem éramos, como éramos, de onde viemos?
Nas regiões do interior do Brasil também são
encontrados riquíssimos sítios arqueológicos. Os chamados “cemitérios dos
índios” são, na verdade, vestígios de antigas civilizações do território
brasileiro. Ali encontramos grandes aldeias que realizavam sofisticados rituais
funerários.
Com o passar dos anos, as civilizações
ameríndias foram desenvolvendo-se em território nacional. Espalhados em
diferentes tribos, os índios brasileiros integraram uma parte mais recente da
História das populações nativas do Brasil. A partir do século XV, a chegada dos
europeus transformou radicalmente a situação dos índios. A intolerância
religiosa e cultural, a violência e as epidemias foram responsáveis pela
dizimação dos povos indígenas no país.
Muito boa e valiosa essas informações. Amei. 😃
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